Vamos a Aveiro!

Em Portugal pudemos conhecer muitas coisas que nos enchem os olhos e nos fazem lembrar da nossa Belém do Pará. Aveiro é um desses lugares. Além da primeira visita, ainda voltei lá mais duas vezes. Não dá pra cansar dessa, que é chamada pelos espanhóis de Veneza portuguesa.

Construções no estilo Art Nouveau, os canais navegáveis no meio das ruas, o mar ali pertinho e tanta coisa mais fizeram com que essa cidade me conquistasse em cheio. Só não rolou de gostar da sobremesa típica de lá, os ovos moles de Aveiro. URGH!

Ah, e como as lembranças não cabem só à cidade, por lá eles oferecem um aluguel gratuito de bicicletas, chamas de Bugas. Foi aí que o Diler deu um show de como não se usar uma bicicleta. Foi de rolar de rir.

No fim das contas, ainda encontramos um pedacinho ainda mais forte da nossa terra: lá existe a rua Belém do Pará. Afinal, será que estávamos tão Além de Belém assim?! Só sei que Aveiro vai deixar saudades…

Confiram o 4° episódio da nossa série. 😀

Muito além de mulheres: mães

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Para o dicionário, ela é um ser que dá a luz, apenas. O mundo da objetividade por vezes é bastante prático, mas nesse caso não serve para explicar a intensidade emocional que uma mãe representa em nossas vidas. À medida em que crescemos, uma percepção só aumenta: não importa a situação, sempre alguém estará lá para nos amparar. Esse alguém chama-se mãe. Incansável como Helena, perseverante como Hilda, determinada como Jeane, dedicada como Marieme, generosa como Regina ou guerreira como Sílvia. Cada mãe tem a sua particularidade, aquele detalhe que a torna única e tão especial para nós, mas todas também possuem características em comum.

Mãe não é somente aquela que te dá a vida. Mãe é quem desde cedo deixa claro que não estás sozinho. Mãe é quem transmite os valores certos, aqueles essenciais à uma formação íntegra. As mães nos apontam caminhos, mas vivem em um constante conflito: querem mostrar-nos o mundo, mas também proteger-nos dele com todas as forças. O que seria de nós sem aquele abraço gostoso que nos envolve em uma sensação de aconchego e amor, sem as histórias e os copos de leite para trazer o nosso precioso sono, sem os sermões duros, porém extremamente necessários?Um filho sem mãe é um barco sem porto seguro, navegando perdidamente pela perigosa e desconhecida imensidão que é o mundo. Vidas de mãe e filhos estarão sempre unidas pelo misterioso e belíssimo dom da vida. A mãe é aquela que te cria desejando profundamente que tenhas uma vida melhor do que ela teve, que tenhas mais oportunidades para brincar, para evoluir, para ser feliz. Sua realização passa a ser dupla, pois envolve a sua realização e de seus filhos.

Nós, filhos, podemos ser muito persistentes, até um pouco teimosos. Mas olhem, mães, o que conseguimos com isso: esse intercâmbio é apenas uma pequena retribuição à dedicação ininterrupta para o nosso crescimento. Obrigado por estarem conosco em momentos de conquistas e, principalmente, em momentos difíceis. Com vocês aprendemos que as coisas não acontecem por acaso, que a vida nos reserva todos os tipos de instantes e que paciência é uma virtude a ser exercitada. Fomos persistentes por nós e por vocês.

A saudade é tão forte que chega a doer, mas todos sabemos que ela logo será sanada. Façamos o seguinte: quando estiverem com saudades, fechem os olhos e pensem em nós. Pensem nos momentos imensamente felizes que tivemos, pensem em um abraço apertado. Pensem até que sintam esse abraço. É exatamente o que faremos em momentos de saudade. Queremos que saibam disso: nos as amamos muito, muito mesmo e aparentemente estamos separados, mas isso não é verdade. Vocês vivem em nós, habitam nosso coração e a única distância que existe é a de um pensamento.

 

O meu primeiro post e o 3º vídeo da nossa web série ;D

Thomas Bryann Freitas do Nascimento – ou, como preferem os portugueses, “Tumás”. Esse sou eu: o “do Direito” no meio dos paraenses. A minoria entre estas feras da Comunicação Social da UFPA. O último a chegar ao Porto e também o último a postar no blog.

Vou deixar que o 3º episódio da nossa web série conte sobre as nossas aventuras em Portugal. Queria aproveitar esse espaço para fazer algo que há muito tempo estou querendo: agradecer!

Sinceramente, acredito que uma das maiores virtudes do ser humano, e o que realmente dá sentido à vida, é a nossa capacidade de sonhar. Sonhar, simplesmente! Seja com um futuro promissor, uma carreira de sucesso, ou mesmo com o prêmio do Silvio Santos (não é mesmo Vó Maria?!?), ou uma lipoaspiração, como diria a minha amiga – e a mulher mais linda da UFPA – Betânia.

Da mesma forma, uma das maiores bênçãos que podemos alcançar na vida é justamente ter pessoas com as quais dividir esses sonhos. Pessoas que acreditem neles e se esforcem ao máximo para realizá-los. Que se alegram com nossos sorrisos e nossas vitórias.  E, sem dúvida, eu sou um cara muito abençoado!

Uma parte do povo do meu coração

A bolsa oferecida pela UFPA e pelo Santander foi fundamental para este momento, mas jamais chegaria até aqui sem o apoio de dezenas de pessoas. Não vou correr o risco de tentar enumerar todos a quem devo essas alegrias, porque, decerto, esqueceria de nomear alguém. Apenas quero deixar claro a minha gratidão por todo a confiança, crédito e apoio que recebi. Meu maior compromisso nestes seis meses: encher todos de muito orgulho !

Uma parte dos meus melhores

Família, Amigos: Amo muito vocês e a saudade já começou a apertar ! Mas até que tenho arrumado uma  famíliaque tem me ajudado a superar a saudade !

Uma parte da família que eu arrumei por aqui

Bom, era isso. Fiquem, agora, com o 3º episódio da nossa série. Aproveitem e divirtam-se !

O inesquecível primeiro mês

Parece que foi ontem: arrumar as malas, checar as listas de coisas a fazer. Depois a despedida… Pronto, cá estamos no Porto. Um mês. O mês. Sim, o Porto é uma cidade encantadora.

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Estar em um lugar totalmente novo é bom porque todo dia existe algo diferente para conhecer. São tantos pontos turísticos: Torre dos Clérigos, Palácio de Cristal, Ribeira, Casa do Infante, Casa da Música, Castelo de Queijo, etc. E para quem quer economizar, vale a pena comprar o andante (bilhete) válido por 24h, pois isso possibilita o uso ilimitado de metro e autocarros (ônibus) para chegar rápido ao lugares. Estudantes têm 25% de desconto no andante mensal, pagando portanto 22,50 euros para usar os transportes da rede.

Falemos de mais coisa boa: compras! É inevitável o choque ao perceber o quanto de impostos que pagamos no Brasil. Aqui muitas coisas são bem mais baratas. Roupas são uma perdição, pois custam menos e são bonitas 🙂 Eu mesmo passeio bastante na Rua de Cedofeita, que é muito charmosa e cheia de boas promoções.

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Outro bom lugar para quem busca fazer boas compras no Porto é o Outlet Vila do Conde. Ele fica na estação Modivas Centro do metro sentido Póvoa de Varzim. Lá, procure pela van que faz o transporte gratuito até o Outlet. Marcas como Carolina Herrera, Lacoste, Nike e outras mais acessíveis por aqui como El Corte Inglés, Lefties, Pull and Bear lá apresentam peças de coleções passadas a preços menores. Acreditem, vale a pena porque há muita coisa boa, é só procurar.

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Para quem vem ao Porto estudar, vale a pena procurar a ESN (International Exchange – Erasmus Student Network) e fazer a sua carteirinha de sócio. Erasmus é a denominação que os estudantes estrangeiros recebem. Na ESN da UPorto, a carteira custa 10 euros. O bom é que ela te permite acesso a muitas festas sem pagar entrada e também há muitos passeios e atividades organizadas pela ESN.

E os estudos? Vão bem, obrigado. O modo de ensino europeu é mais detalhista, diria até formal em certos aspectos (claro, cada faculdade varia). Mas no geral, as aulas têm momentos definidos: a explanação do docente, o momento de comentários e perguntas. Estou particularmente gostando do cuidado no ensino de técnicas e percepção de detalhes que estão relacionados ao âmbito da Comunicação e que por vezes passam despercebidos. É estranho também o horário de aulas em Portugal. Há dias em que você tem aulas pela manhã, noutros à tarde e também à noite.

Agora, a Publicidade! Estou gostando muito das peças que vejo por alguns motivos: aqui não há o medo de usar cores e texturas diversas; muitas peças possuem tom minimalista de bom gosto; muitas marcas possuem cuidado para apresentar uma identidade visual sólida. Assisti a poucos VTs, mas os que vi eram interessantes e com boa qualidade técnica. Claro, nem tudo são flores, mas aqui é mais difícil achar aquelas coisas horrendas.

Por fim, a salvação dos que precisam economizar: Pingo Doce. Essa é uma das maiores redes de supermercado em Portugal. Também gosto de comprar no Minipreço e no Continente, mas no Pingo Doce há de fato muitas promoções boas. Além disso, a identidade visual da marca me agrada, com aplicações bem legais. Aqui os produtos da própria rede (marca branca) são bons e baratos (melhor impossível). Como falar é bom e mostrar melhor ainda, ó um pouco do que eu digo:

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E por enquanto é isso. Espero que estejam gostando das novidades. Fiquem conectados no Além de Belém 😉

E Deus criou o tempero

Na última quarta-feira, coincidentemente último dia de fevereiro, completamos 14 dias no Porto e aquela música cafona “longe de casa há mais de uma semana, milhas e milhas distante dos nossos amores (modificações do autor)”, nunca fez tanto sentido. Fato é que nessas duas semanas poucas coisas renderam tantas risadas, gostos e, pasmem, desgostos quanto a comida.
Aqui no Porto se comem bifanas; nata; bacalhau; leite gordo, magro e meio magro; pregos no prato; rissois e peixe com cabeça. Isso se vocês forem a um restaurante, porque aqui na casa do Evaristo o paraense é o mestre do macarrão. Neste segundo episódio do Além de Belém vocês irão acompanhar a nossa primeira incursão pelo mundo selvagem e exótico da culinária.
Saibam que o único quadrante que conseguimos desbravar até agora foi a dos pratos com pasta. E não sem sucesso, diria a Alessandra (rsrsrs). A primeira foi com molho de tomate, “picadinho albino” (SENDAS, Phillippe. 2012:?) e calabresa. Não faltaram as doses cavalares de ketchup do Flávio, of course.
Mas enfim, acompanhem aí, pois perde a graça se eu contar tudinho. ^^ Tcharamm

Nós. Em texto, vídeo e áudio.

Oi! Viram que os meninos tinha citado um tal de Diego entre os intercambistas? Pois é, faço parte dessa turma de loucos recém-chegados em Porto, Portugal.

Espera infinita no aeroporto de Garulhos com os agregados Marcos e Julio, também intercambistas rumo a Portugal.

Já que ninguém veio contar as primeiras impressões, venho eu, bem rapidinho. Como já disse, chegamos finalmente às tão esperadas terras portuguesas depois de horas e aeroporto, avião e muitas bagagens pesadas. Tudo correu bem. A cidade é linda, linda. Bem mais do que esperávamos. A casa onde moramos, idem. Pronto, acabou. Viu? Rapidinho!

Ei! Nem precisa reclamar porque eu fui muito breve e você queria saber todos os detalhes. O motivo disso é que eu vou deixar que o nosso primeiro episódio da série sobre nós (porque tá todo mundo querendo pagar de participante de reality show). Dá o play, coloque em tela cheia e curta! 🙂

The golden day when everybody knew what they wanted

Apesar de toda a corrida para arranjar documentos, tirar vistos, comprar passagens, trocar dinheiro, para mim, o intercâmbio só foi real esta semana, quando tive de começar a arrumar malas. Este foi, também, o momento mais tenso de todos e também de grande felicidade. Tenso porque, por mais decididos que sejamos, sempre ficamos a nos perguntar: é isso mesmo que tu queres criatura? Será que vale a pena deixar a família, os amigos, a casa, o costume, para começar uma vida em outro país?

Almoço em família no domingo antes da viagem

Sim, porque depois dos nossos breves vinte anos esse momento é como se estivéssemos voltando a ser crianças e tivéssemos que aprender tudo de novo. Crianças super dotadas, já que já sabemos falar, andar, pensar. Entretanto, crianças em formação, aliás teremos que aprender a falar em português de Portugal, andar na rua dos Portos, pensar e agir em uma outra cultura. Acima de tudo vem aquela velha palavrinha clichê: amadurecer. Essa é a chave, pois teremos que cozinhar, fazer faxina, comprar mantimentos e resolver nossos próprios problemas. A mãe sempre vai estar ao alcance de um telefonema, mas só para consolar e não para o velho e acalentante “Mãe, fiz besteira. Me salva!”. Por isso, acredito que amadurecer seja a essência desses seis meses.
Vocês devem estar falando – principalmente aqueles que me conhecem – “pô, o Dilermando arrumar casa, fazer comida, resolver problemas, logo o Dilermando?”. E é exatamente por isso que surgem aquelas duas perguntas. A resposta para elas? Um SIM em caixa alta. SIM, é isso que eu quero. SIM, pelo menos por seis meses – e não mais que isso eu creio – vale a pena deixar tudo um pouco de lado para descobrir, no fim das contas, quem nós mesmos somos e quem podemos ser. Já diziam os antropólogos e sociólogos, nós nos construímos a partir da relação com o outro. Neste caso, o outro vai ser mais completamente diferente do que o outro completamente diferente que me circunda (vocês entenderam isso?), então eu acredito, sim, que essa é uma viagem em busca do nosso Eu. Por isso vai valer a pena e eu vou! Com medo, mas também com muitas expectativas.
Agora falando um pouco sobre a felicidade do momento. Ela se deve não somente à iminente viagem, mas sim a como eu pude perceber as amizades verdadeiras, as pessoas que sentiram falta de mim e as pessoas que eu morrerei de saudades. Percebi que amizades solidas que eu carrego a anos já viraram diamante de tão resistentes, percebi que eu amo imensamente minha família e que ela também me ama, apesar de todos os problemas que acontecem até nas melhores famílias de Londres. Nesse momento eu consegui fazer uma pequena avaliação da minha e tirar uma conclusão “Sou feliz todo dia. Não o dia todo, mas todo dia” (Charlotte, Sex and the city 1). E isso eu agradeço a todos os que eu amo e, principalmente, a Deus.

Despedida com os amigos do Ensino Médio

Esse é o último post de sentimentalismo, a principio, pois a partir de quarta-feira inicia a minha nova vida e o que vem por ai são as novas histórias do Velho Mundo. Eu, que tenho um espírito do rococó e amo o velho estou super empolgado.
E vocês… não perdem por esperar…
“XOXO” Diler

Obs. Sou podre para dar titulos, então não reparem

Que comece a mudança

FONTE

É incrível como passam várias lembranças na mente. E em tão pouco tempo.

Apostei no incerto que ao mesmo tempo não era tanto. Afinal, apostar em algo impossível é loucura, mas acreditar e lutar para que as coisas ocorram é ter fé em si mesmo. Me preparei cedo, fiz tudo o que pude para me qualificar ao máximo ao entregar a candidatura ao programa de bolsas. Sabia do meu potencial, mas também que há muitas pessoas boas por aí. Resultado divulgado, fiquei imensamente feliz por saber que vou fazer intercâmbio com meus amigos. 🙂

Nostalgias à parte, amanhã é o início de uma transformação na minha vida e na dos amigos que me acompanharão nessa viagem. Será uma viagem de muito conhecimento e auto-conhecimento. Só a preparação já me ajudou a amadurecer, e muito. Crescer significa adquirir responsabilidades, mas não permitir que a frieza do mundo te transforme em uma pessoa alheia à simplicidade necessária que pode ser muito desvalorizada hoje em dia, mas ainda é fundamental para uma vida plena. Por simplicidade necessária o entendimento é muito subjetivo. Eu, por exemplo, não posso ficar muito tempo sem parar pelo menos alguns minutos para simplesmente olhar as variações cromáticas de um pôr-do-sol, o frescor de uma chuva no final da tarde. Enfim, cada um tem sua forma de voltar aos tempos em que nada mais importava do que… ser feliz.

Rs, e já estou eu a fazer essas reflexões sobre a vida. Percebo nessa viagem, além de tudo o que já se pode esperar de um intercâmbio, a oportunidade para projetar o meu futuro. Quero crescer como acadêmico e como pessoa. Cortar o cordão umbilical que me une aos familiares é doloroso, porém extremamente necessário. Posso estar longe de parentes e amigos, mas na verdade estou bem perto: à distância de uma lembrança…

Sempre queridos: de 1822 aos dias atuais

Relatórios, artigos, grupo de estudo, jornais, CENTUR… muita, muita coisa boa. Foram quase dois anos e meio integrando o projeto de pesquisa “Jornais Paraoaras: PERcurso da mídia impressa em Belém” (e alguns sabem a devida entonação que se deve dar ao ler o nome do referido projeto), na Faculdade de Comunicação da UFPA. Um tempo de aprendizagem indescritível. Este pequeno post é para registrar toda a minha gratidão a essa pequena, mas calorosa equipe que me fez rir tanto e, ontem (no último dia do projeto), me fez chorar. De saudade.

À caríssima professora Netília, com quem tanto aprendi e  que tanto me ajudou, o meu muito obrigado! Valeu pelas valiosíssimas orientações, pelas aulas de metodologia e pelos ensinamentos que serviram não apenas para a academia, mas para a vida. Nos vemos em seis meses para continuarmos algo que me deixa de pernas bambas: T-C-C.

Camille e Julieth, minhas companheiras de humor contagiante, de aflições diante dos preços das passagens (nem em Algodoal é tão caro!), das leituras chatas que a gente não entendia e das discussões que arrasávamos, obrigadão! Parceiras de decoração de Natal, de limpeza de sala e de riso frouxo das situações que, digamos, não integram a postura de bolsistas de um projeto como o nosso. E isso, instantaneamente, nos levava a falar um cantado: “aaaaaaai, mano, mas não precisas falar desse jeito!”. Que história, hein? “Vamos fazer um filme?” Aposto que a sala ao lado (Mídia & Meio-Ambiente, s2) ouviu o estardalhaço de vocês ao ler isto!

Saio tísico de felicidades por ter contribuído para o desenvolvimento do projeto e mais ainda por saber que fica uma galera que, com certeza, vai arrasar! Em breve, de novo, vou correr atrás de referências bibliográficas, de orientação acadêmica e de umas boas gargalhadas. E já sei em qual porta bater.

The beginning is the end is the beginning

Aviso logo que este não é um texto sobre intercâmbio, mas de certo modo tem alguma coisa a ver. Hoje foi o meu último dia de estágio. Na Assessoria de Comunicação da UFPA (ASCOM) eu passei os últimos dois anos de minha vida – um ano e onze meses para ser mais preciso.


Este lugar e as pessoas que fazem para dele são as responsáveis pelo jornalista que eu sou hoje, pois foi na ASCOM que eu aprendi na prática a enfrentar o Word, transformar frases sem sentido num papel em textos jornalísticos, falar com entrevistados e, com efeito, ter segurança para dizer “Eu sou um jornalista”.
Isso eu devo às pessoas que me apoiaram nos momentos bons e nos melhores – todos os momentos ruins são eclipsados pelas felicidades que tive aqui -, como a Julize, a Glauce, a Jessica, a dona Silvana, a KarolKhaled, o Atila, Ana e LZ, Rosy, Rafa, Alexandre e os inumeráveis bolsistas que sempre foram meus companheiros.


Por tudo isso, hoje acordei com um sentimento bem peculiar, como se fosse o fim de uma era. E este é, de fato, o exemplo mais emblemático do novo momento que eu e, me arrisco a dizer, o Flávio estamos passando. Estamos saindo do estágio hoje por causa do intercâmbio. Nossa viagem é no dia 14 de fevereiro e precisamos dessa semana para arrumar malas, cortar o cabelo (rs) e cuidar dos últimos preparativos. O estágio é o último vinculo que precisa ser quebrado aqui em Belém para que, então, possamos viver nossas experiências no além-mar.
É por isso que digo que este texto tem sim a ver com o intercâmbio. E, na verdade, creio que isso acontece com todos aqueles que vão morar no exterior: o intercâmbio começa a mudar nossas vidas muito antes do dia da viagem.
Sem mais…